Mais do que a mestria técnica, que só
se obtém ao fim de centenas de quadros e muitos anos de oficina, aquilo que
importa reter na obra desta pintora é a sua capacidade artística.
Não é artista quem quer; é certo que
há indícios cognitivos em cada um de nós, mas só um número reduzido de pessoas
é que possui o privilégio de ser considerado como tal, sendo-lhes então natural
e por direito próprio, inscrever os seus trabalhos nas verdadeiras matrizes
artísticas.
Essa capacidade distancia-se da
vontade, embora com ela possa coexistir. Mas só a vontade não nos faz artistas,
faz-nos artesãos, o que, sem desprimor dos que o são, não se encaixa na
definição de autor de obras de arte, pois carecem da sua mais importante
característica: a alma do seu criador.
E é a alma criadora da Ana Fontão que
já podemos encontrar nesta exposição, semente que vai germinar sem contratempos
nos próximos campos de algodão ou de linho, generosa e eficazmente adubados
pela sua recente entrada na técnica visionista, terreno fértil para boas
colheitas: estou seguro que esta pintora não vai deixar de nos surpreender com
a qualidade da sua obra!
Luís Vieira-Baptista,
Oeiras, Outubro de 2015
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É com imensa alegria e entusiasmo que aguardo a oportunidade de partilhar o meu trabalho. Conto com a presença de todos que pretendam brindar o acontecimento connosco.
ResponderEliminarAna Fontão
Vou ver se apareço...
ResponderEliminarG:-)~
Eu, um sem jeito, fui brindado com esta já demonstrada alma artística e mais três mulheres( a Mater e outras duas) com mãozinhas e sentido estético. Vais triunfar Nani.
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